Eu sei, você sabe, todos nós sabemos que, como professores, devemos ressignificar as práticas pedagógicas na escola. Especialmente as que tratam de datas nacionais, que incorrem em vícios com propostas sem propósitos ao longo de muitos anos.
Sabemos que quando os Portugueses chegaram às terras brasileiras havia uma grande quantidade e diversidade de povos nativos. O processo histórico da invasão deste território, a colonização e as ações políticas e econômicas do governo brasileiro reduziram drasticamente o número desses povos. Apesar dessa redução, ainda resistem diversos grupos indígenas lutando para manter viva sua cultura, seus hábitos e sua identidade.
Os povos nativos se diferenciam entre si em diversos aspectos: linguagem, ritos e cerimônias, confecção de objetos, construção de moradias… Outra diferença significativa que, inclusive, define sua identidade, são as pinturas corporais. As pinturas corporais indígenas podem representar o grupo étnico ao qual pertencem, podem simbolizar a cerimônia que estão participando ou uma faixa etária e, ainda, comunicar uma intencionalidade: desejo de boa caça, proteção espiritual… Algumas vezes pintam seus corpos com estampas de peles de animais.
Sobretudo, na arte gráfica dos indígenas, predomina os padrões geométricos. Linhas retas, curvas, zigue-zagues, espirais, triângulos, círculos, quadrados…
Podemos aprender sobre sua arte, reproduzindo-as. Seus grafismos, além de esteticamente bonitos, são uma boa oportunidade para um treino contextualizado da motricidade. A reprodução de padrões geométricos também abarcam conteúdos e habilidades matemáticas e artísticas como raciocínio lógico e formas geométricas.
Na Prática
O Notebook da Prof preparou atividades sobre os grafismos indígenas. As atividades são gratuitas e servem para abrir a temática ou para sua sistematização. Veja só:
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Disponibilize vídeos que mostrem como vivam os indígenas no passado e nos dias atuais.
Escolha algumas comunidades indígenas para mostrar as pinturas típicas do grupo e seus diferentes significados.
Estimule a turma a investigar como produzem as tintas e fazem as pinturas; imprima fotografias com diversas pinturas corporais feitas pelos povos nativos e deixe que manipulem…
Esse contato “mais próximo” com as imagens reais, motivam e despertam o interesse do aluno, além de contribuir para a formulação de um conceito não estereotipado dos povos indígenas.
Uma ideia puxa a outra
Além das pinturas corporais, os povos nativos também tem o hábito de pintar seus objetos. É interessante oportunizar às crianças o contato com objetos de diferentes comunidades para que observem a diversidade dos povos originários e suas produções artísticas. Isso também ajuda a reconhecer suas identidades por meio dessas expressões.
Uma outra dica rica de vivência é fornecer argila para confecção de vasos de barro, prática tão comum entre diferentes grupos indígenas. Em seguida, ao secar, escolherem padrões gráficos vistos anteriormente (ou criados) para decoração dos vasos.
Façam uma exposição para outras turmas eeeeee, ainda podem presentear as mães no dia delas que vem logo em seguida. Pode ser um porta-lápis, um vaso de planta…
Que seja uma rica aula! Mas lembrem-se que o tema deve ser costurado ao longo de todo ano em todos os níveis escolares.
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